Comunicação Verbal e Não Verbal
A comunicação, tanto verbal quanto não verbal, é uma das áreas frequentemente afetadas em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Enquanto algumas crianças podem ter atrasos na fala, outras têm dificuldades em usar gestos, expressões faciais e contato visual para se comunicar. Avaliar como seu filho se comunica pode fornecer pistas importantes sobre seu desenvolvimento.
Seu filho tem dificuldade para se comunicar verbalmente ou não usa gestos, expressões faciais e contato visual para interagir?
Pergunta 1 de 10
A comunicação é uma das habilidades fundamentais para o desenvolvimento infantil, e a forma como a criança expressa seus sentimentos, necessidades e pensamentos pode variar bastante. Crianças dentro do espectro do autismo podem apresentar atrasos na fala, não desenvolver linguagem funcional, ou então ter um vocabulário avançado, mas dificuldade em usá-lo para se comunicar efetivamente em situações sociais.
Além da fala, a comunicação não verbal é igualmente importante. Crianças com TEA podem não usar gestos comuns, como acenar, apontar ou balançar a cabeça, para expressar o que querem ou precisam. Muitas vezes, elas também têm dificuldade em entender as expressões faciais e gestos de outras pessoas, o que pode tornar a comunicação um desafio.
Em alguns casos, a criança pode repetir palavras ou frases que ouviu (ecolalia) em vez de usar suas próprias palavras. Outra característica comum é o uso literal da linguagem, tendo dificuldade em compreender metáforas, sarcasmo ou piadas. Compreender esses padrões ajuda a identificar a necessidade de intervenção precoce e pode orientar os pais sobre como apoiar o desenvolvimento comunicativo de seus filhos.
Dica Rápida
Fique atento à forma como seu filho responde quando você aponta para algo ou tenta chamar a atenção dele com gestos. A ausência de resposta pode indicar uma dificuldade em compreender ou processar sinais não verbais.
Você sabia?
Segundo estudos da National Institute of Deafness and Other Communication Disorders (NIDCD), aproximadamente 25% a 30% das crianças com autismo apresentam algum tipo de regressão na fala e habilidades de comunicação após os 18 meses. Muitas delas começam a falar normalmente, mas depois perdem parte ou toda a habilidade adquirida. Identificar esses sinais precocemente é crucial, pois a intervenção fonoaudiológica pode ajudar a estimular a comunicação e o desenvolvimento da linguagem da criança.