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Reações a Sons, Cheiros e Texturas

Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) muitas vezes apresentam reações intensas a estímulos sensoriais, como sons, cheiros e texturas. Essa sensibilidade pode se manifestar de várias formas, e é comum que a criança se sinta incomodada ou desconfortável em situações que para outras crianças seriam normais. Avaliar essas reações pode ser um importante indicativo para identificar o TEA.

Seu filho demonstra sensibilidade excessiva a sons, cheiros, luzes ou texturas (como alimentos ou roupas)?

Pergunta 1 de 10

A sensibilidade sensorial é uma característica comum em crianças com autismo, e essa hipersensibilidade pode impactar o dia a dia de diversas formas. Por exemplo, uma criança pode tapar os ouvidos diante de sons altos ou inesperados, evitar tocar certos tipos de texturas ou se recusar a vestir roupas de determinado tecido. Outras crianças podem ter aversão a determinados alimentos devido à textura ou sabor, ou até mesmo reagir a odores que passam despercebidos pela maioria das pessoas.

Em alguns casos, a reação da criança pode ser exatamente oposta, ou seja, ela pode buscar intensamente certos estímulos, como ficar olhando para luzes piscando ou tocar superfícies ásperas repetidamente. Essas variações refletem como o cérebro da criança processa as informações sensoriais de forma diferente.

Os pais de crianças sensíveis a estímulos sensoriais frequentemente relatam que os filhos parecem “sobrecarregados” em ambientes barulhentos ou lotados, como supermercados ou festas de aniversário. É importante considerar que essas reações sensoriais podem ser exaustivas para a criança e interferir em sua capacidade de participar de atividades cotidianas.

Você sabia?

Cerca de 90% das crianças com autismo apresentam algum tipo de problema sensorial, de acordo com pesquisas do Autism Research Institute. Essa sensibilidade pode variar de leve a extrema e é um dos aspectos que mais impactam o dia a dia dessas crianças. A terapia de integração sensorial é uma abordagem que pode ajudar a criança a lidar com essas reações, oferecendo estratégias para gerenciar e adaptar-se aos estímulos que encontram no ambiente.

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