A orientação espacial pode afetar mais do que você imagina
A desorientação espacial é algo que pode passar despercebido em muitos casos, mas para pessoas com dislexia, essa questão pode aparecer em atividades rotineiras, como seguir direções, ler mapas ou até lembrar a ordem correta de eventos ou tarefas.
Você tem dificuldade para seguir direções, entender mapas ou se localizar em ambientes novos?
Pergunta 1 de 10
A orientação espacial e a dislexia estão intimamente conectadas, uma vez que o transtorno pode impactar a forma como o cérebro organiza e processa informações visuais e espaciais. Para alguém com dislexia, seguir instruções que envolvem direções — como “vire à esquerda”, “vá até o norte”, ou “siga por duas quadras” — pode ser um desafio. Isso se estende à leitura de mapas, gráficos ou até à lembrança da ordem correta de tarefas diárias.
Essas dificuldades podem surgir em diversas situações, como se localizar em um ambiente desconhecido ou tentar visualizar mentalmente a sequência de um evento. No entanto, como ocorre com outras manifestações da dislexia, a gravidade e a frequência dos sintomas podem variar de pessoa para pessoa.
Entender que essas dificuldades fazem parte de um conjunto mais amplo de sintomas ajuda a desmistificar a frustração que muitos sentem ao lidar com problemas de orientação espacial, além de oferecer uma oportunidade para adotar técnicas que facilitam a navegação por esse tipo de informação.
Dica Rápida
Se você sente dificuldade em seguir direções ou entender mapas, pode ser útil utilizar ferramentas visuais, como GPS com orientação vocal ou aplicativos de mapas interativos que permitam uma visualização mais clara e detalhada. Dividir rotas em pequenos passos também pode ajudar.
Você sabia?
Pesquisas mostram que pessoas com dislexia podem ter problemas com a orientação espacial e visual, mas isso não significa uma incapacidade de lidar com esse tipo de informação. Estudos publicados no European Journal of Cognitive Psychology indicam que a dificuldade em processar direções pode estar ligada à maneira como o cérebro de uma pessoa com dislexia organiza as informações, o que também afeta habilidades como a sequência de tarefas e a percepção do espaço.
Ferramentas como o uso de dispositivos GPS e métodos visuais para dividir a tarefa em partes menores são amplamente recomendadas para ajudar no dia a dia. Além disso, técnicas de aprendizado multisensorial, que envolvem o uso de estímulos visuais, táteis e auditivos, ajudam a treinar essas habilidades com mais eficiência.