Resposta ao Próprio Nome
Responder ao próprio nome é uma das primeiras habilidades de comunicação que as crianças desenvolvem. Essa resposta demonstra atenção e interesse em interações sociais. Em muitos casos, crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam dificuldade em responder ao nome quando são chamadas, mesmo em situações em que o ambiente está tranquilo.
Seu filho frequentemente não responde quando é chamado pelo nome?
Pergunta 1 de 10
A falta de resposta ao próprio nome é um dos sinais mais precoces e frequentemente observados em crianças com autismo. Enquanto crianças típicas tendem a responder ao serem chamadas a partir dos 6 a 12 meses de idade, crianças no espectro podem parecer alheias ou distraídas, não demonstrando a mesma reação esperada. Isso não significa necessariamente que elas não ouvem, mas sim que o processamento da informação auditiva e a reação à chamada do nome podem ser diferentes.
Muitos pais relatam que seus filhos parecem estar “no próprio mundo”, mesmo quando o ambiente está calmo e o nome é chamado repetidamente. Essa característica pode ser particularmente perceptível em ambientes onde há outras distrações, como a televisão ligada ou outras pessoas falando ao mesmo tempo. Em alguns casos, a criança pode responder apenas em situações muito específicas ou quando o estímulo é mais forte, como um toque ou um som mais alto.
Essa falta de resposta ao nome não deve ser ignorada, pois pode ser um dos sinais iniciais de que a criança precisa de uma avaliação mais detalhada. Com o apoio adequado, a maioria das crianças com autismo pode aprender a responder melhor ao seu nome e desenvolver habilidades de atenção e comunicação.
Dica Rápida
Tente chamar o nome do seu filho em momentos em que ele esteja envolvido em atividades tranquilas ou quando não há distrações. Observe se ele olha para você ou responde de alguma forma.
Você sabia?
Um estudo publicado na revista “Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine” mostrou que cerca de 50% das crianças com autismo não respondem consistentemente ao nome aos 12 meses de idade, em comparação com apenas 14% das crianças sem autismo. A falta de resposta ao nome foi identificada como um dos sinais mais confiáveis para prever um diagnóstico de TEA, reforçando a importância de observar esse comportamento desde cedo.