Quem Pode se Inscrever no Cadastro Único?
Para se inscrever no Cadastro Único, é importante verificar se sua família atende aos critérios de elegibilidade estabelecidos pelo governo.
Nem todas as famílias precisam ou podem se inscrever, pois o CadÚnico é voltado para pessoas em situações específicas de vulnerabilidade socioeconômica.
Abaixo, detalhamos os principais grupos que podem se inscrever no CadÚnico:
1. Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa:
- Este é o critério mais comum e abrangente para inscrição no Cadastro Único.
- Se a renda per capita da sua família, ou seja, a renda total dividida pelo número de membros da família, não ultrapassa meio salário mínimo, você provavelmente está qualificado para se inscrever.
- Por exemplo, se em uma família de quatro pessoas a renda total mensal é de R$ 2.000, a renda per capita é de R$ 500, o que atende a esse critério.
2. Famílias com renda mensal total de até três salários mínimos:
- Este critério considera a renda total da família, independentemente do número de membros.
- Se a renda somada de todos os membros da família não ultrapassa três salários mínimos, sua família pode se inscrever no Cadastro Único.
- Por exemplo, uma família com dois adultos e dois filhos, onde os adultos juntos ganham até R$ 3.960 (considerando o salário mínimo de R$ 1.320), está qualificada para a inscrição.
3. Famílias em situação de vulnerabilidade social:
- Além dos critérios de renda, o Cadastro Único também atende famílias que, mesmo não se enquadrando nos critérios acima, vivem em situações de alta vulnerabilidade.
- Exemplos incluem famílias que vivem em condições precárias, como moradias inadequadas, falta de acesso a serviços básicos, ou aquelas que têm membros em situação de rua.
- Famílias com integrantes que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é destinado a idosos e pessoas com deficiência em condição de extrema pobreza, também se enquadram nesse grupo.
4. Indivíduos que vivem sozinhos (Famílias Unipessoais):
- Pessoas que vivem sozinhas, conhecidas como famílias unipessoais, também podem se inscrever no Cadastro Único.
- A elegibilidade segue os mesmos critérios de renda: se a renda do indivíduo não ultrapassa meio salário mínimo por pessoa ou três salários mínimos totais, ele está qualificado para se inscrever.
- Este grupo inclui desde jovens que moram sozinhos até idosos que vivem sem outros familiares.
5. Famílias que já recebem benefícios sociais:
- Se sua família já recebe algum benefício social do governo, como o Bolsa Família, é obrigatório estar inscrito no Cadastro Único para continuar recebendo esse benefício.
- Além disso, a inscrição no CadÚnico pode permitir o acesso a outros benefícios que sua família ainda não recebe, mas tem direito.
Entender esses critérios é fundamental para saber se sua família pode ou deve se inscrever no Cadastro Único.
Caso sua situação se encaixe em algum dos grupos acima, é importante seguir os passos necessários para garantir que sua família tenha acesso aos programas sociais oferecidos pelo governo.
Gerido pelo governo federal, esse cadastro é essencial para que o governo possa conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias e, a partir daí, incluí-las em programas sociais que ajudam a melhorar suas condições de vida.
Ao se inscrever no CadÚnico, as famílias têm a possibilidade de acessar uma série de benefícios, como o Bolsa Família, a Tarifa Social de Energia Elétrica, entre outros.
Além de ser uma base de dados, o Cadastro Único é também uma ferramenta de inclusão social, que busca garantir que as políticas públicas cheguem às pessoas que mais precisam.
Para as famílias de baixa renda, estar inscrito no CadÚnico é o primeiro passo para acessar esses programas e ter acesso a direitos que podem fazer uma grande diferença em suas vidas.